quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Bate Papo – “Mulheres Negras Em Movimento”



Bate Papo – “Mulheres Negras Em Movimento”

Coletivo Cultural Esperança Garcia e Projeto Espremedor junto ao Cicas (Centro Independente de cultura alternativa e social). Bate Papo – “Mulheres Negras Em Movimento” Em diversas manifestações culturais, a presença das mulheres é marcante dentro dos agrupamentos em que participam. Mas suas atuações nem sempre são lembradas com o devido respeito. Para este tema foi convidadas Juliana Balduino (Elo da Corrente, Esperança Garcia), Mariana Albuquerque (Docente do Estado), Juliana Queiros (Ativista Cultural), mediando esse bate - papo Samanta Biotti (Coletivo Cultural Peosia na Brasa, Esperança Garcia). “E mais Exposição de Fotografia de Sonia Regina Bischain, que trás nos seus registros Mulher da Terra”, também contamos com a participação da Artista e Poeta, TATA QUILOMBAQUE, que trás uma Exposição com trechos do Livro Quarto de Desejo” da escritora Carolina Maria de Jesus. Apresentação Dança do Ventre, liderada por Kell e alunas das aulas de Dança do ventre do Cicas durante esse ano de 2010, performance de Sirlene Santos, integrante do grupo Corpo in Rito, em uma apresentação solo e finalizando este grande dia, Katiara Okê, cantando seu Rap que trás muito Ragga e outros elementos da Musica Negra.


Sobre Katiara Okê
Ouvinte de rap desde 1996 e militante do movimento hip hop desde 2006, teve a oportunidade de subir num palco para interpretar junto com a banda de rap Amandla neste mesmo ano. Influenciada pela banda, um tempo depois se viu diante do desafio de escrever as pŕoprias rimas e ainda vivenciar nas ruas de São Paulo, a troca a partir da rima improvisada mais recentemente. Katiara foi militante de movimento estudantil quando cursava Serviço Social, depois começou a militar no movimento negro e uniu a necessidade de expressar o conhecimento adquirido na militãncia para escrever suas poesias que depois foram musicadas. A inspiração de suas letras são de vivẽncias do cotidiano onde tentar desmentir a fragilidade feminina, socialmente construída, denunciando também o racismo e a desigualdade social como instrumentos de dominação e opressão do povo brasileiro. Vê no rap uma continuidade da quilombagem (práticas libertárias e de resistẽncia) para a possibilidade do despertar da consciẽncia negra, além de possuir uma característica em suas rimas: a radicalidade da crítica. Agora com ouvido mais afinado, busca referẽncias nacionais da música para samplear, mas tem grande paixão por músicos que sempre tenataram conciliar a arte com a transformação social, tais como: Miriam Makeba, Fela Kuti, Candeia, Control Machete, Valete, Peter Tosh, Nina Simone, Nei Mato Grosso, Ali Farka Touré, Pink Floyd, Ilú Obá de Min, Mc Raphão, QI Alforria, Kaos do Subúrbio dentre outros diversos nomes de diferentes gêneros musicais. Trabalhos realizados do projeto solo: participação da coletânea Hip Hop Mulher, música Afro Mulher (www.hiphopmulher.com.br) em 2008 e na coletânea de Londres WWC/Brasil, produzido por Barney. www.myspace.com/wwcbrasil. (junho/2010).


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